Se alguns indivíduos conseguem usar substância psicoativas, lícitas ou ilícitas, sem maiores consequências, por quê outras não? Qual a causa (etiologia) da dependência química: hereditária? psicológica? Social? Como resolver esse que é hoje uma das maiores preocupações do Planeta? Tratá-la como um problema de saúde pública? Como lidar com preconceitos e tabus? Como encarar a questão ética diante da eugênia? Um livro que traz em seu conteúdo uma discussão sobre essas questões. Um trabalho onde foi deixado de lado o senso comum, o achismo, para alicerçar-se em estudos e pesquisas científicas junto as maiores universidades e cientistas do mundo. Um livro que representa uma ampliação de reflexões inciadas em obra anterior, "A dádiva da sobriedade: a ajuda mútua nos grupos de alcoólicos anônimos, 2004. Escrito por um graduado em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará, atualmente na área de pesquisa sobre temas relacionados a psiquismo e sociedade moderna, a obra sinaliza ao seu final com o dito popular muito próprio para o tema: "a diferença entre o remédio e o veneno está na dose".
Personalidade Border
"Borderline é um termo em inglês que quer dizer fronteiriço, limítrofe, e que denomina o transtorno de pessoas que vivem exatamente assim: no limite de suas emoções" - Ana Beatriz Barbosa Silva, médica pós-graduada em psiquiatria e escritora.
29 de janeiro de 2015
28 de dezembro de 2014
NÃO SE APEGA, NÃO/Isabela Freitas. Intrínseca. RJ. 2014.
"Você não precisa carregar um erro por toda a sua vida, carregue a lição que aprendeu [...] Aquele que se recusa a mudar se recusa ser feliz". Isabela de Freitas
Alguma vez você já sentiu que
um livro aconteceu em você? E mais, que acontecerá em todos os seus leitores?
Um livro promotor de uma autobiblioterapia? Promotor de uma relação com o
leitor com efeito catalisador, no sentido de diminuir o tempo para a entrada em
equilíbrio? Um livro escrito por uma jovem de 23 anos de idade, que desde
pequena sonhou em ser uma grande escritora? A realizar-se escrevendo
muitos livros? Escritora que a paixão desde a tenra idade pela leitura trouxe a
utopia de um dia ser escritora? E que, em seu primeiro livro, essa utopia
torna-se realidade ao colocar na palavra Escritora um "E" maiúsculo? Escrever para Isabela Freitas não tem meio termo, é muito
fácil, nada de impossível. Tenho de uns tempos para cá procurado ler autores
novos. Isto é necessário. Principalmente a nós, os idosos. Mais necessário ainda comentar nas redes sociais o
que se lê. E, aqui a satisfação de postar um comentário de uma escritora com
“E” maiúsculo. Como asseverou Eça de Queiroz, “As obras
de arte devem falar por si mesmas, explicarem-se por si mesmas, sem a
necessidade de por ao lado um cicerone”. Assim é o primeiro de muitos outros
livros, com certeza, dessa mineirinha, Isabela de Freitas que, a 1ª edição de
maio de 2014, já conta com uma reimpressão em agosto do mesmo ano.
1 de setembro de 2014
A LOGOTERAPIA EM CONTOS: O livro como recurso terapêutico/Claudio García Pintos. São Paulo:- Paulus. 2007.
O subtítulo - O livro como recurso terapêutico - identifica-se mais com o conteúdo da obra que seu título em si. Mesmo porque de e imediato utiliza-se da palavra Biblioterapia, ao referenciar uma Conferência do doutor Viktor E. Frankl, na Áustria, 1977, quando apresentou o livro como um recurso terapêutico - a possibilidade da cura através da leitura. A palavra Biblioterapia é originária de dois vocábulos gregos: Biblíos, significando "livro", e Therapeía, "toda intervenção que visa tratar problemas somáticos, psíquicos e psicossomáticos". O autor define Biblioterapia como "a utilização terapêutica do livro, mas tomando por tal (livro) não só e estritamente "um livro", mas estendendo a ideia de toda letra escrita, seja ela prosa, poesia, canções, aforismos, reflexões" e questiona: Quantas vezes nos encontramos retratados em um conto ou em uma canção? Quantas vezes recorremos a uma personagem de ficção ou a uma poesia para dar resposta a uma situação? Quantas vezes apelamos para uma história para compreender uma circunstância da vida? Quantas vezes sentimos que tal livro aconteceu e nós? Tira uma série de dúvidas sobre a proposta, também, apresenta uma série de materiais de suporte para a biblioterapia, inclusive, com apresentação de casos clínicos e interpretações de textos. O que não fica claro é a formação do profissional a aplicar esses recursos.
24 de agosto de 2014
PSICANÁLISE E MARXISMO/Ruben Osborn. Tradução de Waltensir Dutra. Zahar. - Rio de Janeiro. 1966.
O autor nos anos sessenta
referenciava-se às teorias de Freud e Marx ainda dominando àquela época.
Ultrapassou meio século e ainda ‘continua a estimular a pesquisa e o pensamento
em muitos setores de indagação’. Deposita uma importância tal a esses teóricos
que chega a afirmar não crer ‘que possamos começar a compreender nosso mundo
moderno sem saber o que disseram esses dois grandes homens’. Um viu o ‘homem
como sujeito a forças irracionais que deformam a vida’. Forças determinadas
pelo econômico sobre o social que explodem no político. Para este, a história é
o registro dos conflitos e rivalidades de classes. Para o outro, ‘a
irracionalidade do homem nasce da persistência de modos de pensar e sentir
infantis na vida adulta’. A história é o registro dos conflitos e rivalidades
entre o Ego e o Inconsciente. Embora um trate do social e o outro do emocional
caminham na mesma estrada, onde o mundo social exterior acaba provocando o mundo
interior da vida psicológica.
20 de agosto de 2014
Nós, Borderlines/ Helena Polac, depoimentos compilados por Roberta Beline Maran. Joinvile-SC. Clube de Autores. S/D.
Este é o terceiro livro da professora, tradutora e escritora Helena Polak sobre o tema Transtorno de Personalidade Limítrofe ou Borderline, agora sugerida uma nova nomenclatura, Transtorno de Regulação Emocional. O primeiro, Sensibilidade a flor da pele, na apresentação a autora define: o livro aborda as características do transtorno, possíveis causas e tratamentos, emoções e dúvidas frequentes, atitudes que podem ser eficazes, dificuldades encontradas em situações mais extras, e recursos para melhorar a convivência através de maior compreensão e compaixão. Um livro direcionado a familiares e cuidadores de pessoas com o transtorno. O segundo livro, Alta Sensibilidade Emocional - novas perspectivas - direcionado ao border com o objetivo de contribuir para proporcionar mais segurança e tranquilidade às pessoas em busca de respostas, incentivando-as a procurar o suporte familiar e/ou profissional tão essencial para sua recuperação. Neste, é transcrito parte considerável do trabalho do livro anterior até mesmo pela necessidade de quem está tendo acesso a ele sem ter lido o primeiro. Nós, borderlines completa até então a trilogia sobre o assunto através de depoimentos de pessoas que sofrem do Transtorno de Personalidade Borderline. Experiências extraordinárias através de textos e poemas.
10 de agosto de 2014
O ALCOOLISMO/Ronaldo Laranjeira e Ilana Pinsky. 9ª edição - ~São Paulo: Contexto, 2012.
O Alcoolismo é um livro escrito por uma das maiores autoridades nesta área o médico psiquiátrico PhD pela Universidade de Londres, Ronaldo Laranjeira, em parceria com a psicóloga Ilana Pinsky e faz parte da 'Coleção Conhecer e Enfrentar', publicada pela Editora Contexto. Asseveram que 10% da população brasileira é dependente do álcool. Questionamentos como 'Quais os limites entre beber socialmente e ser alcoolista?' 'Quais os caminhos para se enfrentar o problema?' 'Que políticas públicas poderiam ser lapidadas em nosso país'? Também discutem os mitos e verdades sobre o alcoolismo. Um livro destinado a todos. indistintamente! Desde utilizado nas escolas, como referencial de cursos sobre o tema, ao usuário socialmente ou dependente, familiares e, principalmente, autoridades. É uma questão que atinge toda a sociedade em suas classes sociais. Interessante que além de conceituar o alcoolismo dedicam também sobre os efeitos das bebidas alcoólicas, prevenção do alcoolismo e o tratamento do alcoolismo. Alcoolismo que tem deixado sua marca através de problemas físicos, psicológicos e sociais.
25 de junho de 2014
ANSIEDADE: como enfrentar o mal do século: a Síndrome do Pensamento Acelerado: como e porque a humanidade adoeceu coletivamente das crianças aos adultos / Augusto Cury. - 1. ed. - São Paulo: Saraiva, 2014.
Não se pode desconhecer o gênero
literário de auto-ajuda como um fenômeno na atualidade. Um produto comercial da
‘indústria cultural’, onde manuais se apresentam como ‘fórmulas mágicas’ para a
superação dos males que determinam o mental das pessoas nessa lufa-lufa
cotidiana. É um gênero que adota procedimentos linguísticos a partir de
premissas apelativas, próprias dos segmentos religiosos que se alicerçam na ‘teologia
da prosperidade’, ou estes naquele. Isso pouco importa. Tudo se resume na venda
de sonhos. Muitas vezes assassinam bases cientificas através de novas
nomenclaturas ou interpretações trazendo a ciência ao senso comum.
ANSIEDADE: como enfrentar o mal
do século: apresenta a Síndrome do Pensamento Acelerado: como e porque a
humanidade adoeceu coletiva- mente, das crianças aos adultos – o autor a
qualifica como ‘uma das doenças mais penetrantes da atualidade’ ainda pouco
conhecida por psicólogos e psicoterapeutas, ‘não raro a SPA é confundida com
hiperatividade ou transtorno do déficit de atenção’.
Como tantos outros, na contra capa uma advertência: ‘Você sofre por antecipação? Acorda cansado? Não tolera trabalhar com pessoas lentas? Tem dores de cabeça ou muscular? Esquece-se das coisas com facilidade? Se você respondeu que ‘sim’ a alguma dessas questões, é bem provável que sofra da Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA) – o grifo é nosso. E continua, ‘neste livro, você entenderá como funciona a mente humana para ser capaz de desacelerar seu pensamento, gerir sua emoção de maneira eficaz e resgatar sua qualidade de vida.
Senso Comum ou ciência?
A grande preocupação é que esses
autores começam - homeopaticamente - a serem utilizados como referência bibliográfica em cursos de graduação e pós-graduação em faculdades e Universidades,
desconhecendo valor científico da metodologia.
Luiz Humberto Carrião
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