O subtítulo - O livro como recurso terapêutico - identifica-se mais com o conteúdo da obra que seu título em si. Mesmo porque de e imediato utiliza-se da palavra Biblioterapia, ao referenciar uma Conferência do doutor Viktor E. Frankl, na Áustria, 1977, quando apresentou o livro como um recurso terapêutico - a possibilidade da cura através da leitura. A palavra Biblioterapia é originária de dois vocábulos gregos: Biblíos, significando "livro", e Therapeía, "toda intervenção que visa tratar problemas somáticos, psíquicos e psicossomáticos". O autor define Biblioterapia como "a utilização terapêutica do livro, mas tomando por tal (livro) não só e estritamente "um livro", mas estendendo a ideia de toda letra escrita, seja ela prosa, poesia, canções, aforismos, reflexões" e questiona: Quantas vezes nos encontramos retratados em um conto ou em uma canção? Quantas vezes recorremos a uma personagem de ficção ou a uma poesia para dar resposta a uma situação? Quantas vezes apelamos para uma história para compreender uma circunstância da vida? Quantas vezes sentimos que tal livro aconteceu e nós? Tira uma série de dúvidas sobre a proposta, também, apresenta uma série de materiais de suporte para a biblioterapia, inclusive, com apresentação de casos clínicos e interpretações de textos. O que não fica claro é a formação do profissional a aplicar esses recursos.
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