O autor nos anos sessenta
referenciava-se às teorias de Freud e Marx ainda dominando àquela época.
Ultrapassou meio século e ainda ‘continua a estimular a pesquisa e o pensamento
em muitos setores de indagação’. Deposita uma importância tal a esses teóricos
que chega a afirmar não crer ‘que possamos começar a compreender nosso mundo
moderno sem saber o que disseram esses dois grandes homens’. Um viu o ‘homem
como sujeito a forças irracionais que deformam a vida’. Forças determinadas
pelo econômico sobre o social que explodem no político. Para este, a história é
o registro dos conflitos e rivalidades de classes. Para o outro, ‘a
irracionalidade do homem nasce da persistência de modos de pensar e sentir
infantis na vida adulta’. A história é o registro dos conflitos e rivalidades
entre o Ego e o Inconsciente. Embora um trate do social e o outro do emocional
caminham na mesma estrada, onde o mundo social exterior acaba provocando o mundo
interior da vida psicológica.
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